quarta-feira, 16 de março de 2011

10 razões para viver a castidade



Livro: A cura de nossa afetividade e sexualidade
Capítulo: Sexo Perfeito: Entrega e Santidade
Autor: Prof. Felipe Aquino
Digitalização: Rogério Sacro Sanctus


Pagam um alto preço todos os que debocham de sua busca pela santidade, que caçoam de você, duvidando de sua masculinidade por você não querer transar com diferentes mulheres. O sexo fora do casamento é triste e por isso a Igreja nos fala da castidade.
Solteiros e casados são convidados a viver a castidade, não tendo vida sexual ativa antes do matrimônio nem fora dele respectivamente.
Apresento dez razões para que você queira viver a castidade
1- Para fazer a vontade de Deus
2- Para não pecar e por isso ser feliz
3- Para não haver na sua vida uma gravidez indesejada. Você não será mãe e nem pai antes da hora; não terá vergonha dos seus pais
4- Porque não haverá doenças venéreas em sua vida. Você nunca transmitirá para seus filhos uma doença contraída via sexo. Nunca vai passar AIDS ou sífilis a eles.
5- Porque você dará um exemplo muito importante para o mundo. Aqueles que criticam a castidade o fazem porque não conseguem vivê-la. Santo Agostinho dizia que aquele que não consegue viver a virtude, critica os que vivem, exatamente porque não consegue vivê-la.
6- Porque vivendo a castidade irá canalizar suas energias para o seu desenvolvimento, seu trabalho, seus estudos, seu apostolado. A castidade faz o jovem ser integrado no seu ser.
7- Para respeitar a pessoa do outro. Você não é dono do corpo de sua namorada, assim como a sua namorada não é dona do seu corpo. Apenas o corpo de sua esposa lhe pertence, embora isso não signifique que você possa fazer do corpo dela o que quiser. Como cônjuges, vocês tem direito a vida sexual, porque pela união diante de Deus tornaram-se uma só carne.
8- Para não haver aborto em sua vida
9- Porque você construirá uma família forte e santa.
10- Porque você aprenderá o domínio da vontade, o autocontrole. Muitos casais se separam por causa da infidelidade um do outro, das traições. Porque os homens se dobram diante de mulheres mais jovens, mais bonitas do que a deles? Porque as mulheres se encantam com rapazes mais novos? Porque o ser humano tem cedido aos impulsos carnais? Porque não aprendeu a treinar a própria vontade, a se dominar, a ter autocontrole.
É na vida de solteiro que se faz o exercício da castidade e se treina o domínio de si mesmo. O livro dos provérbios diz:
“É melhor o paciente que o valente; quem domina a si mesmo vale mais que o conquistador de cidades" (cf. Pr 16,32)
Talvez seja fácil construir uma cidade, porém é muito mais difícil dominar a si mesmo.
Portanto vamos viver a santidade! Nada de homossexualismo, nada de masturbação - isso também é fora do plano de Deus. O Catecismo da Igreja é claro a respeito da masturbação. Acredito ser conveniente transcrever um trecho do que nele está escrito, porque, infelizmente, alguns padres e teólogos afirmam não haver problema em praticar a masturbação, mas ela é fora do plano de Deus:
“Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmaram sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado" (CIC 2352)
Quando a Igreja fala que um ato é intrínseca (por dentro) e gravemente desordenado, esta dizendo que é pecado, é desordem moral. Sendo assim não é possível a luz da Igreja dizer que a masturbação não é pecado.
O jovem que faz o exercício da castidade exercita o autocontrole. Será um pai, um esposo fiel a sua esposa. Acredite nisso!

domingo, 13 de março de 2011

René Guénon e o Simbolismo da Cruz


René Guénon

Guénon foi um dos maiores expoentes da escola perenialista, e influencia imensamente nossa cultura ate os dias atuais. Infelizmente, seu nome foi ofuscado por tantos outros pensadores, que foram de grande valia para tantas outras correntes de pensamento e vida. Mas Guénon não pode ser simplesmente comparado a outros nomes da filosofia ou da ciência. Como ele mesmo opõe em suas obras, não há em nossa sociedade, a preocupação em aprofundar-se no estudo da realidade puramente espiritual, ao contrario o que se faz hoje é aplicar a lógica do cientificismo a Deus e querer compreender e explicar toda uma realidade, deveras imensa, com a pequena compreensão da ciência. René Guénon foi para o mundo, exemplo não só da importância dos estudos metafísicos, como também prova da convivência pacifica entre diferentes crenças e opiniões.

Biografia

Nascido em 15 de novembro de 1886 na comuna de Blois, no centro da França. Filho de família católica, Guénon foi batizado ainda bebê como manda a tradição. Em 1897, aos 10 anos, recebeu a primeira eucaristia. Desde cedo possuiu saúde frágil, e devido a isso recebeu a educação básica de sua tia, professora de uma escola em Blois. Com doze anos ingressou em uma escola secundária, dirigida por sacerdotes católicos, e lá se manteve por três anos. Em 1902 entra para o curso de retórica do colégio Augustín-Thiéry. Como estudante de filosofia, recebe vários prêmios. Após sua graduação, ingressa no curso de Matemáticas Especiais, que conclui merecendo uma das mais altas homenagens dos ex-alunos da instituição. Seguindo o conselho de alguns professores, viaja para Paris em busca da licenciatura em matemática. Mas a sua fraca saúde o impede de concluir o curso e abandona definitivamente em 1906. Mesmo fora da vida universitária, Guénon permanece em Paris por cerca de vinte e cinco anos, entre os anos de 1906 e 1909, freqüenta a escola hermética, estudando as diversas vias do neo-espiritualismo e ao fim de suas pesquisas publica na revista Gnose, um artigo intitulado A gnose e as escolas neoespiritualistas. Em 1909, ingressa na Igreja Gnóstica, recebendo o titulo de bispo. Nessa época conhece duas pessoas que viriam a ser de grande importância em seus estudos: Léon Champrenaud e Albert de Pourvourville. Em 1912 contrai matrimonio e recebe a iniciação islâmica.
Como toda a sua vida, a morte de Guénon também é envolta em lendas. Faleceu no dia 7 de janeiro de 1951, depois de ter dito várias vezes “A alma se vai!”. Suas últimas palavras foram: Alláh, Alláh! O médico que o acompanhava, não soube explicar do que ele teria morrido, já que nenhum de seus órgãos estava especialmente avariado. Segundo ele: “A alma partiu misteriosamente”.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Brasil não tem universidades entre as 100 melhores do mundo


Fonte: Yahoo Noticias
Clique aqui para visualizar o original

O Brasil não tem nenhuma instituição entre as 100 melhores universidades em reputação do mundo, segundo o ranking elaborado pela organização Times Higher Education. A Universidade de São Paulo (USP) só apareceu na 232ª posição, e acabou representando todas as instituições da América do Sul. A universidade de Harvard é a líder do ranking com pontuação máxima em todos os critérios.O ranking foi montado a partir de uma pesquisa somente para convidados de mais de 13 mil professores de 131 países do mundo e reforça a posição dominante das instituições dos EUA e consagra boa reputação de universidades do Reino Unido e do Japão. O índice faz parte do ranking das melhores universidades do mundo divulgado pela THE em setembro do ano passado.
A pesquisa pediu aos acadêmicos experientes para destacar o que eles acreditavam ser o mais forte das universidades para o ensino e a pesquisa em seus próprios campos. Harvard obteve 100 pontos. As outras cinco melhores classificadas foram Instituto de Tecnologia de Massachusetts; Universidade de Cambridge (Reino Unido); Universidade da Califórnia, em Berkeley; Universidade de Stanford University e Universidade de Oxford (Reino Unido).Rússia (Universidade Lomonosov de Moscou), China (universidades Tsinghua, Pequim e Hong Kong) e Cingapura e Hong Kong aparece com instituições entre as 50 melhores do ranking. No grupo entre as posições 51º e 100º aparecem universidades de países emergentes como a Universidade de Seul, na Coreia do Sul; Universidade de Taiwan e o Instituto de Ciência da Índia. O Brasil é o único dos BRICs a não ter nenhuma instituição de ensino superior entre as melhores.
Veja a lista completa no Times Higher Education, em inglês.

Análise das concepções de professores sobre o ensino médio

Introdução
O entusiasmo demonstrado aos alunos pelo professor é um dos fatores de maior influência no sucesso ou no fracasso dos alunos. Notadamente outros fatores se incluem na equação da aprovação. O processo de transferência, já citado por Kupfer (1995) também é um componente dessa complexa equação. Não se pode negar a influência de fatores externos à escola, como o contexto familiar e o histórico do aluno. Mas não podemos negar que um bom professor, mesmo que nos últimos anos de escola, faz toda a diferença na vida do estudante.
O vendedor que não acredita em seu produto jamais terá sucesso em suas vendas. Um professor que duvida da importância de sua ciência jamais conseguirá contagiar seus alunos com ao menos uma fagulha de entusiasmo durante as aulas. O resultado é simples: um professor desmotivado, somado a uma classe desmotivada resultará em um índice baixo de aprovação e conseqüentemente em desigualdade ao chegar no ensino superior. Há de considerar que muitos dos profissionais da educação já estão cansados, às portas da aposentadoria e por isso simplesmente fecham os olhos para os problemas, esperando que seu descanso chegue.
O processo de mudança se dá aos poucos, em pequenas ondas. E esse processo se mostra claramente nas posições e opiniões expressas em nossa pesquisa.

Metodologia
Os entrevistados têm média de idade de 40 anos, possuem pós-graduação voltada para a educação escolar e já gozam de longo tempo no exercício da atividade. Há equilíbrio entre o numero de profissionais do sistema publico de ensino, e o numero de profissionais de escolas particulares. O que nos dá maior segurança em suas avaliações do ambiente escolar, e nos permite uma visão mais homogênea do ensino no Distrito Federal. O baixo numero de entrevistados infelizmente não nos dá a segurança necessária para uma avaliação mais criteriosa dos resultados, restando-nos somente a breve análise da opinião de nosso pequeno grupo de entrevistados.
A maioria dos professores entrevistados demonstra otimismo quanto à situação do ensino, e defende que grande parte do texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional já é cumprido. Vinte e sete por cento dos entrevistados acredita na formação do cidadão para o cotidiano como uma das finalidades do ensino médio, e em nenhuma das respostas constava o ensino médio como uma etapa inútil para a formação do aluno. Essa mesma maioria defende também que o ensino médio serve como uma ligação entre os conteúdos ministrados no ensino básico e o superior, sendo a preparação para os processos seletivos para o ingresso na universidade um ponto extra.
Dos conteúdos abordados no ensino médio, todos foram citados como portadores de importância para os alunos do ensino superior, entre eles os que mais se destacaram foram, as línguas estrangeiras, o bom conhecimento de gramática, a produção e compreensão de textos. Apesar de um numero considerável de entrevistados afirmar que os conteúdos ministrados no ensino médio são de pouco ou nenhum aproveitamento na Educação Superior. Já quanto à utilização cotidiana dos conhecimentos obtidos, cinqüenta e dois por cento acredita que matemática, língua portuguesa, geografia, filosofia e história são as disciplinas de maior utilidade no dia a dia. Outros trinta e oito por cento citam a literatura, sociologia, gramática, inglês, matemática, redação, biologia, física, química, como uteis para solucionar os problemas cotidianos e compreender a sociedade. Apenas nove por cento diz não haver disciplinas uteis para o cotidiano do aluno.
Finalizando os dados pesquisados, temos a importância do Ensino Médio para o sucesso do aluno de graduação. Para sessenta e sete por cento dos entrevistados, o ensino médio não só concede o conhecimento teórico necessário para o bom desempenho do graduando como também provê as condições humanas, de amadurecimento, responsabilidade e comprometimento necessárias no ensino superior. Outros treze por cento defendem que a influência do Ensino Médio resume-se somente aos exames de admissão, não tendo qualquer poder no decorrer da graduação. Os conteúdos não são uteis nem tem influencia na vida do universitário segundo oito por cento dos entrevistados, enquanto cinco por cento acredita que há uma falha na formação dos professores e no modo como o ensino se dá e, portanto não acredita ser grande o impacto do ensino médio na vida do estudante do ensino superior, e igualmente cinco por cento diz que a importância do ensino médio varia com o curso superior freqüentado.

Resultados/Discussão
O que visualizamos é uma classe divida entre tantos problemas e soluções possíveis. Se por um lado temos o otimismo de parte dos professores, que ainda batalham por uma educação melhor, por outro lado encontramos um pessimismo aterrador, que nos diz que a cena a que assistimos é de total desanimo e desinteresse tanto por parte dos alunos quanto por parte dos professores. Essa situação não é nova, Paulo Freire já criticava e previa muito do que vemos agora. Antes mesmo de a escola existir como instrumento estatal de ensino, já era visível o caminho a que estava destinado esse modelo.
Se o ensino médio é apenas uma ponte entre o ensino básico e ensino superior, muitos estão caindo no rio. Rubem Alves, em seu artigo “Diploma não é solução”, defende um tratamento diferente ao ensino superior, e aqui posso estender essa proposta também ao ensino médio:
Já sugeri que os jovens que entram na universidade deveriam aprender, junto com o curso "nobre" que freqüentam, um ofício: marceneiro, mecânico, cozinheiro, jardineiro, técnico de computador, eletricista, encanador, descupinizador, motorista de trator... O rol de ofícios possíveis é imenso. Pena que, nas escolas, as crianças e os jovens não sejam informados sobre essas alternativas, por vezes mais felizes e mais rendosas.[1]
Tratar um estágio tão importante na formação da pessoa quer seja no âmbito intelectual, quer seja no âmbito emocional, dessa forma, é amputar o direito à escolha do jovem. Que infelizmente é tratado como mias um candidato à cadeira de uma universidade. Um bom sistema de ensino não deve priorizar somente os conteúdos científicos necessários para o ingresso no ensino superior, deve também abrigar o ensino de conhecimentos práticos uteis à vida cotidiana. Mas o modo como essa integração entre o senso comum e o conhecimento cientifico se dá em nossas escolas, não é o melhor modo de desenvolver uma educação de qualidade. Negligenciar o ensino das artes e das ciências humanas é tirar da arvore a possibilidade de gerar frutos
É evidente que por mais que se tente manter esse sistema de pé, ele permanecerá sempre fadado ao fracasso. Pois as ações necessárias a manutenção dele, como discussão dos objetos de avaliação e o acompanhamento do planejamento pedagógico não acontecem. O que se vê nas escolas é o ‘cada-um-por-si’ em que cada professor faz o que bem entende de seu tempo de aula e até mesmo leciona disciplinas diferentes daquelas em que é habilitado, tendo como único objetivo, o cumprimento de sua carga horária semanal.
Um grande número de entrevistados afirmou enxergar o ensino médio como um preparatório para vestibulares e avaliações do gênero. Apesar de muitos desses também visualizarem conteúdos uteis a vida cotidiana, ainda que sejam conhecimentos teóricos

Conclusão
As respostas não inovaram naquilo que apontam como problemático no Ensino Médio e na educação em geral. As múltiplas respostas obtidas podem se assim desejarmos, ser classificadas em no máximo três grandes grupos: aquelas que expressam total desgosto com o atual modelo de ensino, essa posição é endossada pelos mais pessimistas, que não acreditam que o ensino médio tenha grande influencia na vida futura do estudante. Uma posição intermediária, assumida por aqueles que visualizam a importância do Ensino Médio apenas para ao ingresso no Ensino Superior, e que reconhecem que ainda há muito para ser melhorado. E a terceira, cujos representantes defendem que a importância dos conteúdos ministrados vai alem da aprovação em vestibulares, atingindo o dia a dia do estudante, colaborando para que ele possa compreender e relacionar-se com o mundo.
O que se mostra ser comum acordo entre todos os participantes é a necessidade de reforma do atual sistema, por outro que possa ser mais eficaz na identificação e orientação das habilidades de cada aluno, possibilitando uma educação voltada para cada pessoa e não o modelo atual que trata todos igualmente.

Bibliografia
Vistas de alguns conceitos psicanalíticos. (pp. 297-306). Em Escola Lacaniana de Psicanálise do RJ (Org.) Trata-se uma criança. Rio de Janeiro: Companhia de Freud.
HARPER, Babette. CECCON, Claudius. OLIVEIRA, Miguel Darcy de. OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. Cuidado, escola! 35ª Ed. – São Paulo: Brasiliense, 1994.


[1] ALVES, Rubem. Diploma não é solução. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u834.shtml > Acesso em: 29.jan.2011

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