sábado, 9 de novembro de 2013

Ser catequista: uma das aventuras educativas mais bonitas

     Desde que recebi a Crisma, nasceu em mim um desejo de ser catequista. Apesar de eu sempre ter sido uma pessoa um tanto introvertida, não queria que isso fosse um impedimento para evangelizar. Depois de quatro anos, com nossa mudança para São Luís, falaram-me da necessidade de catequistas na comunidade paroquial e me propus a entrar na equipe. Logo entrei como catequista na turma de pré-Eucaristia, junto à outra catequista. Fiquei por um ano e meio e foi uma experiência muito boa. 
    
     No começo eu preferia ser apenas a tia que toca violão e desenha, pois era insegura, mas depois fui melhorando, tomando à frente quando necessário, entregando a Nossa Senhora minha vontade de saber anunciar Cristo, ainda que não fosse por palavras.Pregai sempre o Evangelho e se for necessário também com as palavras", foi o que disse São Francisco de Assis e que muito me inspira. Afinal o que atrai é principalmente o testemunho, pois ser catequista não é somente um título, mas começa com uma mudança de atitudes, para procurar ser exemplo.

Um dos meus desenhos para a Pré-Eucaristia  :)

     O Papa Francisco proferiu inspiradoras palavras aos catequistas no Congresso Internacional de Catequistas este ano; disse que a catequese é uma vocação, e é "um dos pilares da educação da fé, que não é um trabalho como outro qualquer, mas que deve ajudar as crianças, jovens e adultos a conhecer e amar cada vez mais ao Senhor, ou seja, uma das aventuras educativas mais bonitas". (ZENIT set/13). Ele falou também do kerygma , que é um dom que o catequista recebe e um dom que ele dá.

     Quando entrei no caminho neocatecumenal, vi que se tinha muito forte este ministério de catequista, pois todos somos levados ao longo do tempo de caminhada a viver a Palavra não só a escutando, mas também a anunciando aos irmãos de comunidade, fazendo monição das leituras que serão proclamadas, dando catequeses sobre um determinado tema ou pregando o kerigma aos novos irmãos. É interessante ver o amadurecimento de todos ao longo da caminhada, inclusive o meu, pois alguns que no começo morriam de medo de ir lá para a frente, vão melhorando e entregando suas palavras ao Espírito Santo. Então isso também é uma das coisas que me fazem amar o Caminho. E é tão forte essa questão de ser catequista que tem uma etapa da caminhada em que se pode escolher ser catequista itinerante, enviado a qualquer lugar do mundo. Aqui nós temos uma família em missão, um celibatário e um padre, que estão conosco como catequistas itinerantes para nos orientar.

     Na verdade, todos nós temos que ter algo de catequista, porque precisamos também ser catequistas em casa e onde quer que vamos. A catequese na paróquia tem papel especial, principalmente onde o catolicismo tem se tornado apenas tradição de família; temos o papel de ajudar os catequizandos a ver sua religião de forma diferente. Hoje eu e Wayner, meu noivo, somos catequistas de uma pequena turma de Perseverança aqui na comunidade da nossa paróquia; é uma experiência nova para mim lidar com adolescentes, mas tem ajudado bastante em meu amadurecimento como catequista, e Wayner também tem me ajudado com seu conhecimento sobre Igreja. Em outra postagem contarei um pouco sobre esta experiência.

     Alguns já observaram que gosto de postar conteúdos catequéticos de vez em quando, pois vejo que há muita procura sobre isso e é algo que muito me interessa. Espero que estejam sendo úteis! Aceito também sujestões de ideias.  Deus nos ajude nesta função de catequistas!

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