quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Setembro: "Mês da Bíblia"


     Estamos no final do mês da Bíblia. Já nos diz São Jerônimo: “Quem não conhece as escrituras, não  conhece o poder de Deus, nem a sua sabedoria. Ignorar as Escrituras significa ignorar Cristo.” As Escrituras, juntamente com a Tradição cristã, nos dão o maior testemunho da vinda do Cristo. No entanto, é o próprio Jesus que é a Palavra de Deus, pois foi por Ele que tudo o que se dizia nas escrituras foi realizado. Há quem confunda Bíblia com Verbo de Deus. Sobre isto o Catecismo da Igreja Católica nos fala: “A fé cristã não é ‘uma religião do livro’, mas da palavra de Deus, que não é ‘uma palavra escrita e muda, mas o verbo encarnado e vivo’(São Bernardo de Claraval)”.
      Afinal, qual a importância da Bíblia na vida em comunidade e na vida individual do cristão? Bento XVI nos diz que “Somente a palavra de Deus pode transformar profundamente o coração do homem, e por isso é importante que com ela entrem numa intimidade cada vez maior os fieis individualmente e as comunidades”. De fato, é impressionante ver o crescimento de uma comunidade que estuda a Bíblia, e mais ainda, que vive concretamente seus ensinamentos. Não é a toa que o Senhor ordena referindo-se às palavras de seus mandamentos, “enculca-as a teus filhos, Israel, delas fala em casa, andando pelo caminho, ao te deitares e ao te levantares”. Eu comecei a me apaixonar pela Bíblia aos 14 anos. Desde aí comecei a enxergar com mais clareza o amor de Deus na minha vida, ao ler as palavras de amor que Ele nos deixou, os milagres que realizou e toda a história de salvação que traçou para nós.

     Existe um mito de que os católicos não leem a Bíblia. Seria mais pertinente reformular para “existem muitos católicos preguiçosos que não leem a Bíblia”. Salvo aqueles que não sabem ler, é importante que tenhamos intimidade com aquilo que devemos anunciar. Como diz o nosso papa: “Alimentar-se da Palavra de Deus é tarefa primária e fundamental da Igreja.  Com efeito, se o anúncio do Evangelho constitui a sua razão de ser e a sua missão, é indispensável que a Igreja conheça e viva aquilo que anuncia, para a sua pregação seja credível, não obstante as debilidades e as pobrezas dos homens que a compõem.”

    Sou catequista de crianças entre 6 e 8 anos na paróquia, e neste mês apresentamos uma porção de histórias da Bíblia a elas, sempre relacionando a história com a nossa vida, ao que elas foram bem receptivas. Achei interessante que na aula seguinte até conseguiram reproduzir algumas histórias. Isso é importante, pois elas começam a perceber o poder de Deus sobre nossas vidas, nos testemunhos. Se uma criança não conhece a Bíblia, não é erro da Igreja, mas sim dos catequistas ou dos próprios pais, principalmente.

     Devemos, todavia, ter muito cuidado ao ler a Bíblia, a fim de que não a interpretemos segundo como desejamos ou segundo uma ideologia. É necessário, antes de tudo, ler na presença do Espírito Santo, que é seu autor, e segundo estes critérios (tirados do nosso Catecismo):  

  1. Atenção ao conteúdo e à unidade de toda a escritura [enxergar a leitura em seu contexto];
  2.  Leitura da escritura na tradição viva da Igreja; 
  3.  Respeito a analogia da fé, ou seja, coesão das verdades da fé entre si.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tô pensando


Tô pensando (e precisando) mudar...

Acho que tá na hora de deixar de lado muitas coisas do passado, alguns pressupostos antigos, tanta coisa que só tem me atrapalhado a seguir a diante.

Acho que chegou o momento de desenraizar daqui, de ser finalmente um homem, e ter minha própria vida.

Com toda certeza, preciso aprender que mesmo que possuamos bons amigos, e uma família, no fim estamos sós no mundo, e que as decisões são próprias de cada um, e assim devem ser encaradas, como decisões que dizem respeito somente à uma pessoa: eu.

Sei que preciso deixar de considerar a ideia que tantas pessoas fazem de mim, pois elas não são importantes na minha vida, e nem sequer fazem parte dela.

Esse é o momento (como nunca antes pude enxergar) de deixar de lado as seguranças e o conforto da certeza, e passar a encarar a vida de frente, com todas as suas dificuldades e incertezas.

Pois no fim, foi a isso que me propus tempos atrás, quando desejei 'ir aonde os homens necessitem de tua palavra necessitem tua força de viver'.

Espero por fim, que tudo que escrevi não seja somente algo de momento, mas seja o marco de uma nova fase em minha vida.

Enfim, QUE VENHA A VIDA EM SUA TOTALIDADE!

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