"Na ida, se vai chorando, levando a semente.
Na volta, se vai cantando, trazendo a colheita."Sl 125(126),6
Este período de Quaresma é bem propício para o arrependimento. E que grande graça podermos nos livrar dos nossos pecados, uma vez que os reconhecemos! A Confissão não é para nos causar vergonha, mas para causar alegria, uma vez que é o próprio Cristo que nos mostra sua misericórdia através deste Sacramento. Não é preciso envergonhar-se por ter pecados, pois todos temos (1Jo1,8); devemos nos envergonhar do orgulho que não nos permite expô-los. Tudo que está no escuro um dia será mostrado às claras (Lc 8,17), e o Sacramento da Reconciliação é uma forma de antecipar este momento.
Cristo, após a ressurreição, deu este poder aos Sacerdotes: "Eu vos dou o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e a quem os reterdes, eles vos serão retidos" Jo20,23. Só Deus perdoa os pecados, mas Deus quis que expressássemos os pecados e os confessássemos face-a-face. Para Jesus Cristo, era mais importante o perdão dos pecados que a realização de milagres, pois do primeiro ocorria também a cura física e a espiritual. Na revelação pessoal de Glória Polo, que teve uma experiência de quase morte, o demônio a acusava diante Deus por todos os pecados que ela havia cometido menos os que ela havia confessado a um sacerdote com sinceridade.
Não há preocupação em saber se o sacerdote irá contar os nossos pecados a outros, nem tampouco à polícia, pois o segredo de Confissão é absoluto e neste momento o padre é totalmente ouvido de Deus, e se, todavia ele os revela, está excomungado, segundo o Catecismo da Igreja. No entanto o sacerdote também pode não ceder a absolvição caso a pessoa não esteja realmente arrependida ou disposta a se apresentar à polícia ou reparar os danos.
Já vi acontecer de alguns paroquianos rirem de outros que iam confessar-se, como deboche. A eles, diz o nosso Papa Bento XVI: "Não é justo pensar que deveríamos viver de um modo em que o perdão não era necessário. Devemos aceitar a nossa fragilidade, mas permanecer a caminho, nunca se dar por vencido mas prosseguir e, mediante o sacramento da Reconciliação, converter-nos sempre de novo a um recomeçar e desta forma crescer, amadurecer para o Senhor, na nossa comunhão com Ele" (2007). A Igreja recomenda que nos confessemos ao menos uma vez por ano, ou antes de receber a Eucaristia, caso tenhamos cometido pecado grave.
Nas convivências de Início de Curso do Neocatecumenato, geralmente há uma Celebração Penitencial na metade do encontro, na qual todos devem confessar-se enquanto os outros irmãos cantam salmos de penitência. Os catequistas costumam dizer que há dois momentos nesta convivência, o antes e o depois da Confissão, pois é perceptível na face dos irmãos a mudança da feição, pois o perdão nos deixa até mais "leves", mais alegres!
Após a Confissão, vem a penitência que o sacerdote nos recomenda, que é a reparação de uma injustiça cometida, de forma a exteriorizar o arrependimento em atos de amor e compromisso a favor de outros; são formas de penitência a oração, o jejum, a esmola ou a ajuda material e espiritual a alguém, pois a Palavra nos fala que "o amor cobre uma multidão de pecados"1Pd 4, 8. São João Maria Vianney, padroeiro dos padres, conta que às vezes não dizia toda a penitência que havia pensado para a pessoa por ser pesada, e depois ele mesmo pagava a penitência e oferecia à pessoa, sem contar a ela.
E após a penitência vem o firme propósito de não mais cometer os pecados, mesmo que futuramente não consigamos. “Deus sabe tudo. Ele sabe que depois de vos confessardes, voltareis a pecar. No entanto, Ele perdoa-vos. Ele vê de longe o momento em que, nós caindo, tem de voltar a perdoar” S. João Maria Vianney. Sabemos, no entanto, quais as situações que nos levam a pecar, e é necessário "fugir" delas "Sinal de correto arrependimento é afastar a [má] ocasião" (São Bernardo de Claraval).
Tenhamos coragem! Paz e bem!
Cristo, após a ressurreição, deu este poder aos Sacerdotes: "Eu vos dou o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e a quem os reterdes, eles vos serão retidos" Jo20,23. Só Deus perdoa os pecados, mas Deus quis que expressássemos os pecados e os confessássemos face-a-face. Para Jesus Cristo, era mais importante o perdão dos pecados que a realização de milagres, pois do primeiro ocorria também a cura física e a espiritual. Na revelação pessoal de Glória Polo, que teve uma experiência de quase morte, o demônio a acusava diante Deus por todos os pecados que ela havia cometido menos os que ela havia confessado a um sacerdote com sinceridade. Não há preocupação em saber se o sacerdote irá contar os nossos pecados a outros, nem tampouco à polícia, pois o segredo de Confissão é absoluto e neste momento o padre é totalmente ouvido de Deus, e se, todavia ele os revela, está excomungado, segundo o Catecismo da Igreja. No entanto o sacerdote também pode não ceder a absolvição caso a pessoa não esteja realmente arrependida ou disposta a se apresentar à polícia ou reparar os danos.
Já vi acontecer de alguns paroquianos rirem de outros que iam confessar-se, como deboche. A eles, diz o nosso Papa Bento XVI: "Não é justo pensar que deveríamos viver de um modo em que o perdão não era necessário. Devemos aceitar a nossa fragilidade, mas permanecer a caminho, nunca se dar por vencido mas prosseguir e, mediante o sacramento da Reconciliação, converter-nos sempre de novo a um recomeçar e desta forma crescer, amadurecer para o Senhor, na nossa comunhão com Ele" (2007). A Igreja recomenda que nos confessemos ao menos uma vez por ano, ou antes de receber a Eucaristia, caso tenhamos cometido pecado grave.
Nas convivências de Início de Curso do Neocatecumenato, geralmente há uma Celebração Penitencial na metade do encontro, na qual todos devem confessar-se enquanto os outros irmãos cantam salmos de penitência. Os catequistas costumam dizer que há dois momentos nesta convivência, o antes e o depois da Confissão, pois é perceptível na face dos irmãos a mudança da feição, pois o perdão nos deixa até mais "leves", mais alegres!
Após a Confissão, vem a penitência que o sacerdote nos recomenda, que é a reparação de uma injustiça cometida, de forma a exteriorizar o arrependimento em atos de amor e compromisso a favor de outros; são formas de penitência a oração, o jejum, a esmola ou a ajuda material e espiritual a alguém, pois a Palavra nos fala que "o amor cobre uma multidão de pecados"1Pd 4, 8. São João Maria Vianney, padroeiro dos padres, conta que às vezes não dizia toda a penitência que havia pensado para a pessoa por ser pesada, e depois ele mesmo pagava a penitência e oferecia à pessoa, sem contar a ela.
E após a penitência vem o firme propósito de não mais cometer os pecados, mesmo que futuramente não consigamos. “Deus sabe tudo. Ele sabe que depois de vos confessardes, voltareis a pecar. No entanto, Ele perdoa-vos. Ele vê de longe o momento em que, nós caindo, tem de voltar a perdoar” S. João Maria Vianney. Sabemos, no entanto, quais as situações que nos levam a pecar, e é necessário "fugir" delas "Sinal de correto arrependimento é afastar a [má] ocasião" (São Bernardo de Claraval).
Tenhamos coragem! Paz e bem!
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(A primeira figura e as frases dos santos foram tirados do YouCat - Catecismo jovem)
Mais: Pecados graves (mortais) e veniais
Perguntas e respostas sobre confissão
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