segunda-feira, 26 de março de 2012

A vida é feita de escolhas...

     Hoje resolvi organizar meus livros, apostilas, cadernos com anotações... Essas coisas que você usa durante os anos da faculdade. No meio de tanta coisa encontrei um saco com alguns papéis de encontros, orações, imagens de santos, etc. Mas uma coisa eu não esperava encontrar lá: o convite para as catequeses iniciais do Caminho Neocatecumenal.

  O ano era 2007, foi a catequese que formou a primeira comunidade na paróquia onde caminho, e pensar que eu recebi aquele convite e o guardei por me interessar, mas não fui fazê-lo! Quanta coisa seria diferente hoje se eu tivesse aderido à vontade do meu coração naquela oportunidade! Certamente teria uma vida completamente diferente, meu namoro seria diferente, minha relação com Deus seria outra, mais intima. O mais incrivel é que nem sequer lembrava que tinha recebido aquele convite, com a imagem de nossa senhora pintada pelo Kiko.

   E justamente pela beleza daquela pintura foi que guardei o convite. Mas agora que o encontrei, me lembrei da ocasião em que o recebi. Do pensamento de ir lá conhecer, ouvir o que eles tinham a falar. Lembro de ter ouvido no final da missa o aviso feito pelo pároco, de que o Caminho estava la para dar as catequeses, ao sair da igreja peguei o convite, olhei bem aquela imagem, li o texto no verso, senti vontade de ir conhecer, e ao chegar em casa, peguei o convite, olhei novamente aquela imagem e as palavras, pensei: "que imagem bonita!" "Acho que vou ver o que é isso de Neocatecumenato.", abri minha gaveta, guardei com cuidado o convite e lá ele ficou por 5 anos! Agora entendo quando Santo Agostinho escreve nas Confissões (X, 27, 38):
“Tarde te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Estavas dentro de mim e eu estava fora, e aí te procurava. Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas. Estavas comigo e eu não estava contigo. Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem. Mas Tu me chamaste, clamaste e rompeste a minha surdez. Brilhaste, resplandeceste e curaste a minha cegueira. Espargiste tua fragrância e, respirando-a, suspirei por ti. Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo de tua paz”.
     Poderia ter ouvido o chamado de Deus na minha juventude, poderia ter agora quase cinco anos de caminhada! as somente agora, nesses últimos meses fui atender ao chamado, e isso graças a um anjo chamado Amanda Serra! 

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