Contarei aqui um pouco
sobre nossa peregrinação pelas cidades a caminho para o Rio de Janeiro, através
da minha experiência pessoal! Wayner também postará sobre a experiência dele em
breve.
Acho que fomos um dos
poucos grupos que fizeram esta peregrinação pelos santuários. Antes eu via como
algo desnecessário, pois já íamos demorar para chegar no Rio, mas a medida que me
maravilhava com cada lugar, via o quanto estava sendo importante para mim e
meus irmãos, e também para os moradores das cidades. A Jornada afinal foi
também para nós experimentarmos um pouco dos frutos de uma peregrinação, o que
é dormir fora de casa, no chão, passar por dificuldades, provar da providência
de Deus, tudo em comunidade. E, além disso, pudemos encher nossos olhos com
tantas obras da criação de Deus pelo caminho, bem como com os belíssimos templos
em que entramos, que já pregam o evangelho só com sua beleza.
O primeiro lugar foi o Santuário Bom Jesus da Lapa-BA:
Foi uma experiência
maravilhosa. Chegamos lá de manhã, celebramos as Laudes (louvor da manhã) na
praça, cantamos e em seguida entramos para conhecer as grutas debaixo das montanhas, onde
tem várias capelas. É impressionante, tem os bancos para a assembleia, o altar
e tem, no teto, como esculturas, estalactites pendurados, que parecem que vão
cair. E quando pensamos que há só aquele ambiente, nos deparamos com becos que
desabam em outras imensas grutas dentro da montanha, fiquei realmente
encantada.
Em seguida, passamos pelo
desafio de subir a montanha até o topo. Muitos fazem isso para pagar promessas:
lá no alto há as três cruzes do calvário, como um santuário, e uma visão
fantástica da cidade e do difícil caminho por onde percorremos para subir. Não
há como não relacionar com caminho sofrido ao caminho do Calvário. Demos uma volta pela cidade e a
tarde celebramos nela a Eucaristia. Aqui encontram-se fotos que a equipe do santuário tirou da nossa visita.
O próximo lugar foi Ouro
Preto-MG.
Não pudemos ficar tanto
tempo nesta cidade, mas foi suficiente ter uma vista incrível dela. As Igrejas
são muito próximas umas das outras e as ladeiras, muito íngremes. De praticamente qualquer
ponto se tinha aquela bela visão das Igrejas e da neblina.
Chegamos a entrar em uma delas, onde tinha esculturas de Aleijadinho. O mais
legal era encontrar em todo canto jovens peregrinos do Brasil todo e de outros
países, ainda mais do mesmo movimento que o nosso! Num episódio, na hora do
almoço, havia uns jovens na mesa ao lado que não sabíamos se eram peregrinos.
Quando entoamos o canto de oração antes da refeição, os jovens começaram a
cantar conosco na língua deles! Fantástico.
Na próxima postagem contarei um pouco da experiência em BH e Serra da Piedade.
A paz de Cristo!
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